Pilha de História: Aula Especial - O processo de abolição da escravatura

domingo, 5 de junho de 2016

Aula Especial - O processo de abolição da escravatura

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Oi, pessoal, nossa próxima aula será sobre escravidão e o processo de abolição no Brasil, desde os valores morais que sustentaram esse modelo até o seu fim desastroso.

Deixo aqui o material de apresentação para que vocês possam ver antecipadamente, selecionar os pontos que mais interessam ou que geram mais dúvidas, pois não teremos tempo na aula para falar sobre tudo.

Vejam que foi um processo gradual, longo, arrastado, que percorreu todo o século XIX.

Para enriquecer, vocês podem assistir os vídeos abaixo, que são trechos de entrevista do professor da FGV e da Sorbonne, especialista em escravidão e tráfico negreiro atlântico, o Luiz Felipe de Alencastro. De forma sintetizada e claríssima, ele levanta pontos muito importantes sobre o assunto - mas pouco divulgados e debatidos -, abrangendo também atualidades.

O legado da escravidão no Brasil e na África

Brasil, um país africano

E algumas informações sobre a vida dos escravos após a abolição:

O destino dos negro após a abolição aqui

Após a abolição, negros foram excluídos do mercado de trabalho aqui

Lei Áurea: o final de uma luta que começou bem antes de 1888 aqui

Alforriados, negros ainda foram explorados como escravos(e no final da matéria um teste sobre escravidão) aqui

Monumento às bandeiras (detalhe)

"Lá subimos com nossas faixas, e hasteamos um pano vermelho que representa o sangue dos nossos antepassados, que foi derramado pelos bandeirantes, dos quais os brancos parecem ter tanto orgulho.

Alguns apoiadores não indígenas entenderam a força do nosso ato simbólico, e pintaram com tinta vermelha o monumento. Apesar da crítica de alguns, as imagens publicadas nos jornais falam por si só: com esse gesto, eles nos ajudaram a transformar o corpo dessa obra ao menos por um dia.

Ela deixou de ser pedra e sangrou. Deixou de ser um monumento em homenagem aos genocidas que dizimaram nosso povo e se transformou em um monumento à nossa resistência.

Ocupado por nossos guerreiros xondaro, por nossas mulheres e crianças, esse novo monumento tornou viva a bonita e sofrida história de nosso povo, dando um grito a todos que queiram ouvir: que cesse de uma vez por todas o derramamento de sangue indígena no país!"

Leia matéria completa clicando na imagem.

Gravura de Theodore de Bry para relato do Frei Bartolomeu de Las Casas

“Já está dito que os espanhóis das Índias têm cães bravíssimos e ferocíssimos, adestrados e ensinados para matar e despedaçar os índios. [...] para manter os ditos cães trazem muitos índios em correntes pelos caminhos, que andam como se fossem varas de porcos, e os matam, e têm açougue público de carne humana, e dizem uns aos outros: ‘Me dê um quarto de um desses bellacos (“inúteis”, “canalhas”, como se referiam aos índios) para dar de comer a meus cachorros até que eu mate outro’ "